Hoje disseram-me que uma mulher se tinha atirado da varada nos prédios em frente aos meus.
Isto é meio interessante porque estava no computador e não ouvi nada das ambulâncias; do meu quarto tenho uma vista perfeita da fachada desse prédio e porque, pura e simplesmente, eu não quero saber. Após terem me dito comecei a fazer piadas do tipo se era muito difícil tirar nódoas de sangue dos passeios. Obviamente a outra pessoa ficou chocada com o meu comportamento e verdadeiramente sentia pena e empatia pela pessoa que se suicidou.
Já uma vez fiz aqueles testes de Internet para ver se era psicopata ou algo do género.
Citação: "Your score for primary psychopathy, which is related to a selfish, uncaring and manipulative attitude towards others, was 4.6 (of 5)."
Verdade, estes testes não são 100% confiáveis, nem pouco mais ou menos.
Egoísta? Sim, muito. É-me muito complicado ver alguém usufruir de algo meu.
Indiferente? Oh sim, é preciso bastante para verdadeiramente me preocupar com algo relacionado com terceiros, ou até relacionado comigo.
Manipuladora? Eh, nem por isso. Até é giro ser a puppeteer (pessoa que controla os fantoches, num teatro de fantoches) da vida das pessoas e ver, conforme os diferentes estímulos que lhes aplico, as suas reacções. Mas ainda não tenho muito jeito em levar que as pessoas façam o que eu desejo.
Já para não falar da falta de empatia e compaixão.
Penso que não nasci assim e também sei como pessoas como eu são vistas na sociedade. Daí que todos os dias coloque uma máscara duma pessoas normalmente aceite na sociedade.
Difícil? Sim, sem dúvida. Todos os dias ter de fingir algo que não sou, é muito complicado e por vezes doloroso.
No entanto, quando se trata do/a meu/minha possível Mestre -não tenho um/a no momento- consigo ser bastante dócil e realmente interessada, provavelmente devido à minha personalidade submissiva nesse aspecto.
Mas assuntos relacionados com Mestres é para outro dia.
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